Uma vez uma borboleta se apaixonou por uma linda rosa. A rosa ficou comovida, pois o pó das asas da borboleta formava um maravilhoso desenho em ouro e prata. Assim, quando a borboleta se aproximou voando da rosa e disse que a amava, a rosa ficou coradinha e aceitou o namoro. Depois de um longo noivado e muitas promessas de fidelidade, a borboleta deixou sua amada rosa. Mas ó desgraça! A borboleta só voltou muito tempo depois.
– É isso que você chama fidelidade? – choramingou a rosa. – Faz séculos que você partiu, e além disso você passa o tempo de namoro com todos os tipos de flores. Vi quando você beijou dona Gerânio, vi quando você deu voltinhas na dona Margarida até que dona Abelha chegou e expulsou você… Pena que ela não lhe deu uma boa ferroada!
– Fidelidade!? – riu a borboleta. – Assim que me afastei, vi o senhor Vento beijando você. Depois você deu o maior escândalo com o senhor Zangão e ficou dando trela para todo besourinho que passava por aqui. E ainda vem me falar em fidelidade!
Moral: Não espere fidelidade dos outros se não for fiel também.
Boa tarde luminosa, querida amiga Verena!
ResponderExcluirEu nasci com temperamento fiel e o conservo até hoje, graças a Deus porque senão sofreria muito e não quero trair a quem amo jamais. Que Deus nos conserve assim a fazer feliz a quem amamos na integralidade. Mas é preciso haver Amor...
Gostei muito dessa fábula e não vejo a hora do seu livro sair. Iria ser original demais, creia!
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Tudo na vida tem a reciprocidade! Lindo de ler e pensar! beijos, chica
ResponderExcluirQue texto fabuloso!:)
ResponderExcluirGratidão por todos vós. 6 anos...
Beijos e uma excelente semana.
Belíssimo conto.
ResponderExcluirBjs Verena.
Carmen Lúcia.