GUARANÁ COM CANUDINHO
Uma vaca entrou num
bar
e pediu um guaraná.
O garçom, um
gafanhoto,
tinha cara de
biscoito.
Olhou de trás do
balcão,
pensando na confusão.
Fala a vaca, decidida,
pronta pra comprar
briga:
– E que esteja
geladinho
pra eu beber de
canudinho!
Na gravata borboleta,
gafanhoto fez careta.
Responde: vaca sem
grana
se quiser vai comer
grama.
– Ah, é?, muge a vaca
matreira,
quem dá leite a vida
inteira?
– Dou leite, queijo,
coalhada,
reclamo, ninguém me
paga.
Da gravata, a
borboleta
sai voando,
satisfeita.
Gafanhoto leva um
susto,
acreditando, muito a
custo.
E serve, bem
rapidinho,
guaraná com canudinho.
CAPPARELLI, Sérgio.
Que amor e o Sérgio sempre maravilhoso! Agora, em honra à natureza, não devemos mais consumir canudinhos... beijos, tudo de bom,chica
ResponderExcluirQue bonito!! :)
ResponderExcluirBeijos e um excelente dia.
O Capparelli sempre criativo e bem humorado em seus poemas dirigidos ao público infantil. Seu livro: O boi da Cara Preta figurou sempre no cantinho da leitura das minhas salas.
ResponderExcluirGostosa lembrança, minha querida.
Bjkas,
Calu
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ResponderExcluirThanks
https://amoriemeraviglie.blogspot.com/
Que maravilha amiga.
ResponderExcluirArte escrever para crianças, quero muito ser iluminado para tal.
A vaca deu o recado.
Abraços com carinho.
Beijo de paz.
Esta fábula tem uma sabedoria imensa. Os animais nos dão tanta coisa, e tão pouco os respeitamos.
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